A espécie Pyracantha coccinea, vulgarmente conhecido como piracanta, é um arbusto espinhoso ou pequena árvore de folhagem persistente ou semi-persistente que pode atingir 2 a 3 metros de altura. Geralmente cresce verticalmente, apresenta uma estrutura rígida, o caule é ramificado e coberto por espinhos afiados. As folhas, de cor verde-escuro, são simples, dispõem-se alternadamente nos caules, de formato elíptico, lanceolado ou ovado, cuneiformes, com as margens serrilhadas a inteiras. A página inferior da folha é mais clara, de cor verde-pálido, e pubescente. As numerosas flores estão organizadas em inflorescências, designadas corimbos. Cada flor é formada por 5 pétalas, de cor branca, hermafroditas, de tamanho pequeno. O fruto é um pomo muito vistoso, de cor amarela ou vermelho-alaranjado quando maduro, assemelhando-se a uma baga, até 1.5 cm de diâmetro, que surge em cachos e que permanece por longos meses na planta.
Etimologicamente, o nome do género – Pyracantha – advém das palavras gregas, pyr, que significa fogo, e akantha, que significa espinho. A junção destas duas palavras é alusiva aos ramos espinhosos e aos frutos de cor avermelhada brilhante da piracanta. O epíteto específico – coccinea – deriva da palavra coccineus, que significa escarlate.
É uma espécie com valor ornamental, versátil e de rápido crescimento, sendo pouco exigente relativamente ao tipo de solo e condições climatéricas. Os seus frutos são bastante apreciados pelos pássaros, que acabam por dispersar as suas sementes noutros locais. As suas flores são visitadas por vários polinizadores.