BIODIVERSIDADE NA WEB / SERRALVES
Nome Científico
Camellia sinensis Kuntze
Nome comum
planta-do-chá
Tipo de origem
Origem

Ásia oriental (China, Taiwan, Tailandia, Tibete, Coreia, Índia, Vietnam, Laos, Nepal, Japão, Botão, Austrália, Sri Lanka, Cambodja, Fiji)

Habitat

Zonas tropicais e subtropicais

Autor
Kuntze

Descrição

A Camellia sinensis vulgarmente conhecida como planta-do-chá, é um arbusto ou pequena árvore de folhagem persistente que pode atingir 1 a 6 m de altura. Apresenta um tronco ereto e uma casca que varia entre o cinzento e o castanho-claro e os seus ramos são, geralmente, desprovidos de pêlos. As folhas são simples, alternas, apresentam forma lanceolada a elíptica, de margens serrilhadas, de cor verde-escura na página superior e verde-clara na página inferior. As folhas jovens são escassamente peludas e tornam-se desprovidas de pêlos (glabras) com a idade. As flores são solitárias ou agrupadas em cachos, em forma de taça, perfumadas de cor branca, apresentando entre 7 a 8 pétalas tingidas de branco ou, muito raramente, de rosa. Possui numerosos estames amarelos. O fruto é uma cápsula lisa trilobada que se torna castanho-escuro quando madura, composto por três sementes arredondadas de formato cuneiforme.

Forma de Vida
Tipo de Reprodução
Perenidade
perenifólia
Ínicio de Floração
Janeiro
Fim de Floração
Março
Inflorescência
solitária
Cor da Flor
branco
Tipo de Folha
Inserção de Folha
alterna
Margem da Folha
serrilhada
Limbo da Folha
Tipo de Fruto
Consistência do Fruto
seco
Maturação do Fruto
Setembro
Observações

Contrariamente a outras espécies de camélias, a C.sinensis é tolerante ao calor e à seca, podendo crescer facilmente quando exposto a sol direto e intenso, mas privilegia temperaturas moderadas e solos ricos em matéria orgânica, húmidos e de pH ácido (pH=6). Para além disso, é uma planta que cresce lentamente e que não exige manutenção constante.

De elevada importância na cultura tradicional japonesa, a “Cerimónia do Chá” está fortemente associada ao ato de beber chá e, em simultâneo, à prática da meditação. Esta cerimónia estabelece quatro princípios básicos, entre eles, a harmonia com a natureza, o respeito e gratidão, a pureza e, por fim, a tranquilidade e atenção. O mestre japonês fundador deste ritual estabeleceu um conjunto de ensinamentos que ainda persistem até aos dias de hoje e que constituem um importante valor milenar.

 

Aplicações

A espécie C.sinensis é utilizada, desde há centenas de anos, para fins medicinais, apresentando um perfil farmacológico variado, nomeadamente, ação antioxidante, proteção a nível cardiovascular e dentário, diminuição do colesterol, propriedades anticancerígenas e antifúngicas, adstringente, diurético, expetorante, digestivo, anti-inflamatório e analgésico. Associada a uma cultura milenar, esta planta é tradicionalmente usada para a produção de chá.

 

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