China (Chongqing to Hunan)
A C. parvimuricata é um arbusto de folhagem persistente que pode atingir 1.5 a 3 metros de altura. Os ramos mais desenvolvidos podem ser glabros ou apresentar uma densa penugem amarelada, tornando-se cada vez mais persistente nos anos seguintes.
As folhas, de 4 a 8 cm de comprimento, têm textura coriácea, são de formato ovado, elíptico-ovado ou lanceolado e as margens são serrilhadas. A base da folha é amplamente cuneada a arredondada e o ápice é caudado-acuminado. A página superior da folha exibe uma cor verde-escuro e a página inferior é verde-pálida ou acastanhada, com um leve indumento de pelos ao longo da nervura central e composta por 6 a 7 nervuras secundárias.
As flores, com 3 cm de diâmetro, são axilares ou subterminais, nascem solitárias ou em grupo e são subsésseis, isto é, apresentam o pecíolo muitíssimo curto. São compostas por 5 sépalas, amplamente ovadas, de cor amarelo-pálido, interiormente glabras e de margens cilioladas. As pétalas são 7, de cor branca, obovadas e com o ápice emarginado. Os estames, com cerca de 1.5 cm, são glabros.
O fruto é uma cápsula arredondada, com 1.5 cm de diâmetro, que contém 1 a 2 lóculos, com uma semente por lóculo. As sementes, com cerca de 1 cm de diâmetro, são globosas, de cor acastanhada, esparsamente pilosas.
O género Camellia inclui cerca de 230 espécies atualmente aceites, desempenhando um importante papel como planta ornamental ao longo de vários séculos e em diversas zonas do mundo. No Porto, a plantação de camélias remonta ao ano de 1550.