BIODIVERSIDADE NA WEB / SERRALVES
Nome Científico
Camellia japonica L. 'Rubra Simplex'
Nome comum
cameleira, japoneira, roseira-do-japão, camélia
Familia
cult.
Tipo de origem
Origem

China

Flor
Folha
Porte
Autor
L.

Descrição

A cameleira é um arbusto ou árvore sempreverde, podendo alcançar uma altura até 15 m, com copa arredondada, muito ramosa e tronco liso, sem espinhos, castanho ou verde-escuro. Apresenta folhas simples, alternas, ovadas ou elípticas, com 4 a 10 cm de comprimento, ápice agudo, de margem finamente serrada, muito coriáceas e curtamente pecioladas. Flores hermafroditas, solitárias ou aos pares, dispostas na parte terminal dos ramos, com dimensões muito variáveis, dependendo das variedades, entre 3 a 12 cm de diâmetro. Possuem grande variabilidade na estrutura floral, apresentando um cálice caduco, formado por 5 ou 6 sépalas imbricadas e algumas brácteas, corola com 5 ou 6, numerosas pétalas, de forma ovada ou arredondada, com uma quase infinidade de cores e matizes, que podem ir do branco ao roxo, passando por muitos tons de rosa. Os estames são em número variável, mais ou menos unidos na base. O fruto é uma cápsula globosa, de 4 a 5 cm de diâmetro, que se abre por 3 a 5 valvas, com sementes grandes e arredondadas.

Forma de Vida
Tipo de Reprodução
Perenidade
perenifólia
Ínicio de Floração
Fevereiro
Fim de Floração
Maio
Inflorescência
solitária
Cor da Flor
cor de rosa
Tipo de Folha
Inserção de Folha
alterna
Margem da Folha
serrada
Limbo da Folha
Tipo de Fruto
Consistência do Fruto
seco
Maturação do Fruto
Setembro
Observações

A C. japonica ‘Rubra Simplex’, também conhecida como C. japonica ‘Rubra’, é uma variedade de camélia com flores muito singelas, até 8 cm de diâmetro, de cor rosada ou avermelhada, formadas por apenas 5 a 8 pétalas e com numerosos estames proeminentes.

O género Camellia L. é dedicado à memória de Georg Joseph Kámel (1661‑1706), um jesuíta da Moravia, botânico e zoólogo, que viajou pela Ásia no século XVII e trouxe para a Europa a camélia.

Aplicações

Muito usada como ornamental, sendo fácil encontrá-la em muitos jardins privados, parques públicos ou mesmo em arruamentos. Das sementes extraí-se um óleo (tsubaki), utilizado no Japão, como amaciador ou também usado em massagens para a pele.

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