Oriundo da Ásia Menor e amplamente cultivada na Europa central.
Árvore de 8 a 10 m de altura, de copa densa e bastante ramificada. As folhas são inteiras, por vezes lobuladas, cordadas na base, obtusas, com a margem ligeiramente crenada, dentada; escábridas na face superior e pubescentes na inferior; medem 5 a 10 cm por 4 a 9 cm. As flores masculinas dispõem-se em espigas grossas e prolongadas; as femininas são mais curtas e arredondadas, ovóides, ambas as flores estão suspensas por curtos pedúnculos. Os frutos dispõem-se agrupados em infrutescências em forma de espigas subsésseis, muito mais compridas que os pedúnculos. As margens do receptáculo do fruto e dos estigmas são sempre pilosos. As amoras, são denominadas por soroses, têm de 2 a 2,5 cm de comprimento, são oblongas, inicialmente de cor rosada e posteriormente vermelhas escuras, altura em que se podem consumir.
Árvore ornamental muito utilizada em parques e jardins. Os frutos podem ser consumidos frescos e possuem um sabor agridoce, ligeiramente ácido. São muito ricos em vitamina C, sendo considerado um adstringente suave. Podem ser usados para preparar compotas ou para fazes bebidas refrescantes. A casca das raízes é muito eficaz para eliminar os parasitas intestinais. A madeira pode ser utilizada para tornear; é escura e muito dura. O xarope de amoreira-negra pode ser utilizado para inflamações da garganta e da boca. A amoreira é também uma planta têxtil, produtora de fibras. As folhas e os frutos são também usados para tingir. As folhas de amoreira são ainda utilizadas na alimentação dos bichos-da-seda.