BIODIVERSIDADE NA WEB / SERRALVES
Nome Científico
Laburnum anagyroides Medik.
Nome comum
laburno-dos-alpes, laburno, codesso-dos-alpes
Tipo de origem
Origem

Europa central e meridional.

Habitat

Sub-bosque de carvalhais pouco densos, por vezes em locais rochosos.

Flor
Fruto
Folha
Porte
Tronco
Autor
Medik.

Descrição

O laburno-dos-alpes é um arbusto ou pequena árvore inerme, de folhas caducas, de 3 a 7 m de altura, com caules jovens cinzentos, cobertos de pelos sedosos. As folhas são alternas, trifoliadas, com pecíolo comprido (até 7 cm), articulados na base. Folíolos elípticos, as vezes quase oblongos, glabros na página superior, sendo de um verde mais claro na página inferior e com pelos aplicados e sedosos. Flores numerosas, reunidas em compridos cachos laterais, axilares, pendentes e bastante frouxos. Corola papilionácea, amarela, por vezes com manchas escuras, com o estandarte inteiro ou dividido no ápice, glabro, do mesmo tamanho que as asas e mais comprido que a quilha, esta última com pico agudo e algo curvo; possuem 10 estames, desiguais, soldados pelos seus filamentos até mais ou menos ao meio (monodelfos). O fruto é uma vagem comprimida que se eleva no fundo do cálice por um pedúnculo, com a parte dorsal muito espessa, algo contraída entre as sementes, esbranquiçada, geralmente tomentosa quando jovem, terminando por ficar glabra. Sementes 2-7 por vagem, comprimidas, castanhas escuras, brilhantes, lisas, sem apêndices.

Forma de Vida
Tipo de Reprodução
Perenidade
caducifólia
Ínicio de Floração
Abril
Fim de Floração
Junho
Inflorescência
Cor da Flor
amarelo
Tipo de Folha
composta
Inserção de Folha
alterna
Margem da Folha
inteira
Limbo da Folha
trifoliolado
Tipo de Fruto
Consistência do Fruto
seco
Maturação do Fruto
Agosto
Observações

nome anagyroides, terá sido atribuído pelas suas semelhanças ao Anagyris foetida, especialmente a forma dos seus frutos. As flores produzem néctar, facto que a diferencia dos vários géneros próximos.

Todas as partes da planta, mas sobretudo as flores e os frutos, são altamente tóxicas, pela presença de um alcolóide citisina, veneno ganglionar (repressor respiratório), que provoca convulsões e morte por asfixia (15-20 sementes podem matar um adulto). 

Aplicações

Em Espanha e em Portugal tem-se mencionado como subespontâneo ou fugido de cultura. É uma planta muito apreciada como ornamental, pelos seus cachos de flores amarelas, muito duradouras. A madeira é bastante dura, tendo sido usada como substituto do ébano, para construir instrumentos musicais.

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