China e Ásia Tropical.
No seu loca de origem cresce em matas expostas. Não suporta temperaturas muito frias.
Arbusto ou pequena árvore sempreverde de 2-3 m de altura, com folhas de ovadas a amplamente lanceoladas, de cor verde lustroso, dentadas de forma irregular. Flores simples ou dobradas, solitárias, com epicálice de 6-9 segmentos lineares. Pétalas de 6-12 cm de comprimento, de cor roxa ou rosada (outras cores nas variedades). Coluna estaminal saliente, de aspecto petalóide (semelhante a pétala) nas formas das flores dobradas. O fruto é uma cápsula ovóide, rodeada pelo cálice persistente.
Planta muito utilizada em jardins pela beleza das suas flores, cultivada desde a antiguidade, sendo duvidosa a sua origem. Actualmente é considerada um símbolo dos países tropicais. Distingue-se facilmente da rosa-da-síria (Hibiscus syriacus), pelas suas folhas grandes e lustrosas, flores mais vistosas e grandes, com cerca de 10-12 cm de diâmetro, de cores muito variadas, com uma coluna de estames que ultrapassa as pétalas; estigma muito vistoso. Existem mais de 100 variedades com flores simples, semidobradas ou dobradas, às vezes com folhagem variegada: ‘Snow Queen’, ‘Norman Lee’, ‘President’, ‘Fijian White’, ‘Orange Eye’, ‘Koniger’, ‘Apricot’, etc.
A riqueza em mucilagem dos tecidos de algumas espécies, faz com que se empreguem com fins medicinais. Os Asiáticos utilizam a decocção da casca do Hibiscus syriacus L. como vermífugo (vermicida) e para tratamento de certas dermatoses; a infusão das flores é também usada para lavagens de olhos inflamados (anti-inflamatório), sustem hemorragias, e é aplicada ainda contra vertigens. Pela beleza das suas flores, algumas espécies de hibiscos são cultivadas como ornamentais em jardins e arruamentos.