Oceânia, nomeadamente Austrália, Nova Zelândia, e sudoeste da Ásia (Bangladesh, Bornéu, Camboja, Ilhas Fiji, Indonésia, Malásia, Papua Nova Guiné, Filipinas, Samoa, Ilhas Salomão, Tailândia, Tonga, Vanuatu e Vietnam).
Restrita a uma estreita faixa costeira, incluindo dunas e zonas arenosas imediatamente adjacentes. Na sua área de distribuição natural muitas vezes é a única árvore presente na vegetação de praia.
A casuarina é uma árvore de 6 a 35 m de altura, monoica. Possui ramos estriados longitudinalmente, com numerosas articulações que fazem lembrar o caule do género Equisetum. As folhas estão reduzidas a escamas e dispõem-se em verticilos à volta das articulações, de 6 a 8 (9) folhas por verticilo, unidas normalmente na base, formando uma espécie de bainha (só visíveis à lupa). As flores são unissexuais, reunidas numa inflorescência; as masculinas terminais em inflorescências espiciformes cilíndricas; e as femininas na axila das folhas, em inflorescências cónicas ou ovóides. Os frutos são aquénios, agrupados numa infrutescência globosa de 10-17 mm de diâmetro, rodeada por bractéolas proeminentes.
A casuarina é uma árvore que se confunde vulgarmente com as coníferas por apresentarem uma infrutescência lenhosa semelhante a uma pinha e pelas suas folhas peculiares, que fazem lembrar acículas, mas na realidade são folhas reduzidas a escamas que se dispõem em verticilos.
As casuarinas estão muito bem adaptadas a climas secos, representado numerosas adaptações a este tipo de habitats.
É uma espécie invasora nas Ilhas Bermudas, na Flórida e no Brasil.
Espécie muito utilizada como ornamental em parques, jardins e arruamentos, sendo resistente à poluição urbana. A madeira é muito dura e muito apreciada em marcenaria. Na Península Ibérica as árvores deste género encontram-se unicamente cultivadas com fins ornamentais.