Quase toda a Europa, oeste da Sibéria, este da Ásia e África (norte de Marrocos).
Zonas húmidas, por vezes pantanosas, de preferência em solos siliciosos soltos e frescos, até 2000 m.
Esta bétula é uma árvore que pode atingir 30 m de altura, com casca no início roxa e depois branco-rosada, com largas bandas horizontais cinzentas. Com a idade passa a ser branca com manchas romboidais negras e gretas escuras. Os ramos são pendentes, pelo menos na sua extremidade. Os ramos secundários possuem abundantes glândulas resinosas. As folhas são romboidais ou ovadoâromboidais, de 4 a 6 cm de comprimento por 2 a 4 cm de largura; pecíolo com 1,5 cm de comprimento. Folhas com base geralmente cuneiforme, são apiculadas e de margem duplamente serrada com 6 a 9 pares de nervuras. As flores masculinas surgem em amentilhos precoces, pendentes, visíveis durante todo o Inverno e de cor purpúrea. As flores femininas em amentilhos cilíndricos, retos e de cor verde pálido. Os frutos são aquénios com as asas, amparadas por uma escama lateral trilobada, formando uma infrutescência cilíndrica pendente que se desarticula na maturação.
Existem cerca de 40 espécies diferentes de bétulas, espalhadas pelas zonas de clima temperado. Todas elas incluem árvores verdes no Verão, com folhas simples, alternas, serradas ou dentadas. As flores são unissexuais, normalmente monoicas e dispostas em amentilhos. A polinização efetua-se através do vento
O interesse pelas bétulas deriva sobretudo da cor da sua casca. O seu atractivo é realçado pelo facto de a casca se desprender do tronco em tiras finíssimas e estreitas ou em grandes porções retorcidas.
A madeira amarelada ou branco-arroxeada, é resistente e dura, é muito utilizada no fabrico de pipas, caixas e outros objetos. A sua casca emprega-se no fabrico de calçado e cestas. As suas folhas têm propriedades diuréticas. As folhas adultas, ricas em taninos, terão sido usadas para tingir a lã de amarelo. A cozedura dos frutos verdes e das folhas, eram usadas no combate a doenças hepáticas. Do tronco, através de incisões, pode-se extrair um líquido açucarado, que quando fermentado origina a cerveja de vidoeiro.