Brugmansia x candida é um híbrido resultante do cruzamento duas espécies da América do Sul: Brugmansia aurea dos Andes e Brugmansia versicolor do Equador.
O hibrido Brugmansia x candida é um arbusto, inerme, sempre-verde, com até 3,5 m de altura, com folhas alternas, grandes, de 8 a 15 (20) x 3 a 10 (15) cm, ovadas. As flores são solitárias situadas na axila das folhas, pendentes ou muito inclinadas, grandes e brancas. A corola de forma tubular, com a parte inferior quase cilíndrica, acabando em 5 lóbulos divergentes, tem 12 a 25 cm de comprimento, sem contar com o ápice dos lóbulos e é muito aromática ao final do dia. O cálice é semelhante a uma bráctea, prolongando-se de um dos lados da corola. Possui 5 estames, encerrados no interior da corola. O fruto, que raramente se forma, é uma cápsula seca, comprida, quase cilíndrica, com cerca de 10 a 12 (15) cm.
Este híbrido pode ser encontrado crescendo selvagem na natureza, portanto, é um "híbrido natural".
O restritivo específico, candida, é alusivo à cor das flores brancas, embora frequentemente sejam amarelas e mais raras vezes rosadas.
Todas as partes da planta são tóxicas e alucinogénias, por conterem alcaloides, com destaque para a escopolamina.
O simples gesto de esfregar os olhos depois de tocar nesta planta pode desencadear uma reação alérgica.
Embora a planta seja tóxica, os nativos do Brasil fumam as suas folhas, que devido ao seu forte efeito narcótico, segundo eles, alivia a asma.
Arbusto muito utilizado como planta ornamental. Tem a particularidade de, se o clima for favorável, florir quase todo o ano.