Ásia (Japão).
Cresce espontaneamente na maior ilha do Japão (Honshu) em altitudes entre 50 a 600 m, em áreas muito húmidas, por vezes pantanosas.
Pequena árvore com a copa muito ramificada globosa ou mais ou menos cónica, com cerca de 2 a 5 m de altura. Folhas elípticas a lanceoladas, com 6 a 17 cm de comprimento, com vértice arredondado e arredondadas na base. Página superior verde-escura e página inferior muito mais pálida, glabras ou com pelos esporádicos e margens um pouco onduladas. De floração precose, as flores surgem solitárias um pouco antes das folhas. Apresenta flores brancas, ligeiramente rosadas, com sépalas e pétalas espatuladas. Gemas florais quase sempre terminais e pubescentes. Rebentos anuais com pelos sedosos.
A Magnolia stellata distingue-se bem pelas suas sépalas e pétalas abertas em forma de estrela, e relativamente estreitas, sendo extremamente atrativas. São cultivadas numerosas variedades de jardins, contudo, o crescimento das variedades comercializadas é muito mais lento. Conhecem-se algumas cultivares da Magnolia stellata, a ‘Rosea’, com as pétalas rosa-intenso, a ‘Centennial’, a ‘Royal Star’ e a ‘Waterlily’.
O nome do género é alusivo a Pierre Magnol, médico e botânico francês, director do Jardim Botânico de Montpellier que viveu entre 1638 e 1715 que foi o criador do conceito de família em botânica.
A casca e botões florais de algumas espécies chinesas e japonesas de Magnolia, utilizam-se como medicinais pelas suas propriedades tónicas e estimulantes.