Sudeste da Europa (Cáucaso) e sudoeste da Ásia.
Rara no estado silvestre. Ocorre em terrenos abertos e solos húmidos, sendo cultivada por toda a Europa.
A espécie Prunus domestica é uma árvore de até 10 m de altura. As cultivares possuem os ramos subfastigiados e inermes, as plantas silvestres frequentemente são um tanto espinhosas, muitas vezes com rebentos na raiz. Os raminhos cinzento-acastanhados, possuem folhas pediceladas, oblongo-lanceoladas, densamente pubescentes a subglabras na página inferior. As flores possuem pétalas brancas. O fruto é uma drupa globosa a oblonga, purpúrea, vermelha, amarela ou verde, doce ou ácida, não adstringente; endocarpo um tanto rugoso.
É, muito provavelmente, um híbrido derivado do abrunheiro-bravo, Prunus spinosa, e do Prunus cerasifera, que crescem conjuntamente no Sudeste Europeu e na Ásia Ocidental. A ameixeira é cultivada desde tempos remotos no Médio Oriente. Dela deriva o abrunheiro, Prunus insititia, com frutos bastante pequenos, globosos, geralmente de cor azul-escura ou púrpura.
A “amêndoa” dos caroços da ameixeira, contém ácido cianídrico, que pode ser perigoso. A ameixa fresca contém 84% de água, entre 8 a 11% de glúcidos, 1,5% de ácidos orgânicos, uma quantidade notável de provitamina A, os minerais clássicos e um pigmento. A ameixa seca, tem uma percentagem de glúcidos de cerca de 60%, dos quais 44% são açúcares, tornando-se assim um alimento de elevado valor energético, tónico e depurativo e um laxante de fama milenar.