É uma árvore sempre-verde, de copa piramidal algo alongada (característica que destingue esta cultivar das restantes) de 25-60 m de altura. O tronco é grosso, colunar. A casca é gretada longitudinalmente, de cor escura. Folhas escamiformes, agudas, que se alternam aos pares opostos sobre raminhos achatados, de modo a formarem 4 fileiras de folhas densamente imbricadas, com o dorso provido de uma pequena glândula resinosa. As ramificações de última ordem produzem-se num único plano, de modo a parecer que foram prensadas. Os cones masculinos terminais, ovoides ou alargados, com 6-8 pares de escamas, cada uma com 2 a 4 sacos polínicos. Cones femininos globosos, agrupados na terminação dos ramos, com 8-10 escamas em forma de chapéu-de-chuva, cada uma com 2.5 sementes avermelhadas, aladas, com duas grosas glândulas de cada lado. Os frutos são estróbilos (pinhas), possuem cerca de 0,7 a 1 cm, sendo uma miniatura da pinha do cipreste comum e, por isso é muitas vezes confundida com este.
Pertence à Família das Cupressaceae, assim como os Cupressus, distinguindo-se fundamentalmente destes por terem uma folhagem menos homogénea, com ramos achatados (com folhas laterais e faciais) e estróbilos mais pequenos, de maturação anual com 2 a 5 sementes por escama. Devido a esta grande semelhança com os Cupressus (ciprestes), são conhecidos vulgarmente por falsos ciprestes.
O epíteto específico, lawsoniana, é dedicado aos Lawson de Edimburgo, que receberam as primeiras sementes desta planta, em 1854. É uma planta excelente para cultivos florestais. Cultiva-se em parques e jardins ou para formar sebes, conhecendo-se cerca de 127 cultivares distintas. Estas variedades de cultivo, diferenciam-se pelo porte, cor da folhagem, etc.
A madeira é branco-amarelada, fina e uniforme, aromática e elástica; trabalha-se facilmente, recebe bem o polimento e dá um bom acabamento, resistindo muito bem à putrefacção, quando em contacto com o solo. É apreciada na carpintaria de interiores e exteriores, etc. É considerada uma planta algo tóxica.