O dragoeiro é uma planta lenhosa, de crescimento lento, arborescente, mas sem lenho propriamente dito, de até 15 m de altura, com tronco grosso, liso nos exemplares jovens e rugoso com marcas nos exemplares mais velhos. Tronco com ramificação dicotómica. As folhas são estreitas, lineares, coriáceas mas flexíveis, verde acinzentado ou glaucas, de 50 a 60 cm de comprimento por 3 a 4 cm de largura. Dispõem-se em rosetas, na extremidade dos ramos. As flores são brancas, pequenas, subsésseis, dispostas em panículas densas, subterminais, aromáticas. Os frutos são bagas esféricas, carnudas, alaranjadas com cerca de 1,5 cm de diâmetro, contendo 1-3 sementes.
O género Dracaena compreende cerca de 40 espécies nativas, na sua maioria, do Oeste da África, especialmente das Canárias. A Dracaena draco só floresce a partir dos (8) 10 a 15 anos de idade. É símbolo natural da Ilha de Tenerife, juntamente com o tentilhão-azul. É muito comum nos jardins das casas açorianas. É uma espécie de crescimento lento que pode atingir centenas de anos de idade. Devido a destruição do seu habitat natural o dragoeiro encontra-se bastante vulnerável.
Segundo a The IUCN Red List Threatened species, o dragoeiro é uma espécie vulnerável, ou seja, embora não se encontre em perigo iminente, enfrenta sérios riscos de extinção, no seu habitat natural.
Nas Canárias era também considerada uma árvore sagrada para alguns povos e assumia uma posição importante na vida quotidiana das populações.
O nome dragoeiro vem sobretudo da cor da sua seiva que quando exposta ao ar, forma uma substancia espessa vermelho vivo, a que se dava o nome de “sangue de dragão” muito apreciado no passado em que era comercializada para tinturaria e fins medicinais a preços bastante elevados. Planta de fácil cultivo, tolera relativamente bem o frio. O seu aspecto faz lembrar um fóssil vivo, de aspecto exótico bastante decorativo e ornamental.