Centro e sul da Europa, principalmente nos sistemas montanhosos da metade este da Península Ibérica e Maiorca, nas montanhas cantábricas e de Zamora, Orense e noroeste de Portugal.
Bosques e matagais abertos das regiões montanhosas, em locais pedregosos e mesmo em fendas de afloramentos rochosos. Prefere solos ricos em bases.
Arbusto até 3 m de altura com copa ramificada e ramos geralmente eretos e direitos. Tronco com casca cinzento-avermelhada. Ramos jovens tomentosos, depois glabros. Gemas de inverno tomentosas. Folhas simples, caducas, de tamanho muito variável, com pecíolo longo e limbo oval ou arredondado, de margem regularmente serrada, ápice obtuso a subagudo e base levemente cordada. Folhas jovens com página inferior tomentosa que desaparece quando desenvolvidas. Flores dispostas em corimbos simples na parte terminal dos ramos. Flores com 5 pétalas (pentâmeras), brancas, estreitas e compridas. Fruto globosos (pomo) com polpa doce, negro-azulados quando maduros, contendo 3 a 5 cavidades cada com 1 a 2 sementes.
O restritivo específico, ovalis, é alusivo à forma das suas folhas. É nativa de matos pouco densos do centro e sul da Europa, região mediterrânica e norte de África, contudo a sua ocorrência tem vindo a diminuir na Península Ibérica, estando listada na flora silvestre ameaçada da flora madrilena, com estatuto de vulnerável.
Espécie autóctone que ocorre naturalmente em bosques abertos de zonas montanhosas tendo sido nas últimas décadas muito apreciada e utilizada como ornamental pela sua floração atrativa e folhagem agradável. Em medicina popular a sua madeira era utilizada para tratar doenças da bexiga e o fruto para problemas respiratórios, nomeadamente como expetorante e para acalmar a tosse.