Grande parte Europa, de Espanha até Cáucaso e oeste da Ásia (Irão e Turquia).
A espécie nativa (Fagus sylvatica) ocorre naturalmente por toda a Europa, sobretudo Norte e Centro e nalgumas zonas do Sudeste Europeu, ocorrendo desde o nível do mar até 1700 m em particular nas zonas mais elevadas de bosques de folhosas.
A cultivar ‘Pendula’ distingue-se pelos numerosos ramos nitidamente pendentes. Folhagem densa e tronco direito, com casca lisa, de cor cinzenta. As folhas são ovadas ou elípticas, com nervuras laterais bem marcadas e quase paralelas, pecioladas, no início de cor verde -claro, depois escuras e algo lustrosas na maturação, com 4 a 9 cm de comprimento; margem ondulada, com abundantes pelos sedosos muito característicos, nas folhas jovens; as estípulas são estreitas, roxas, caducas. As flores masculinas têm um número variável de estames (8 a 16) e um invólucro sepaloide de 4 a 7 peças, dispostas em inflorescência globosas. As inflorescências femininas nascem na mesma planta, agrupadas no interior de um invólucro dividido em 4 partes. O fruto é constituído por duas, às vezes uma ou três nozes lustrosas, de secção triangular, com os ângulos bem marcados, encerrados numa cúpula eriçada de picos frouxos, que se abre por 4 valvas para libertar os frutos (aquénios).
Esta cultivar da faia, Fagus sylvatica cv. ‘Pendula’, foi plantada em 2006 na apresentação pública da recuperação do Parque de Serralves, por Sua Excelência o Presidente da República, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva. Além desta, existem no parque outras cultivares, um exemplar de folhas recortadas, Fagus sylvatica cv. ‘Asplenifolia’, e exemplares de folhas purpúreas, Fagus sylvatica cv. ‘Purpurea’.
O nome científico da faia, Fagus, conserva a denominação latina que, por sua vez, deriva do grego fagos ou phagos, que significa comilão, alusivo aos frutos (aquénios), que são muito nutritivos, contêm 43% de azeite, mas prejudicam o fígado.