Sul e oeste da Europa, norte de África e oeste da Ásia. Na Península Ibérica é especialmente abundante nas regiões setentrionais.
Espécie sempre-verde, dioica, que possui um porte arbustivo ou arbóreo, podendo atingir 20 m de altura. Tronco direito com casca lisa e cinzenta, tornando-se rugosa com a idade. Folhas simples, alternas, lanceoladas ou ovado-oblongas, coriáceas e lustrosas na página superior, onduladas e de margem espinhosa, por vezes praticamente lisa. Esta cultivar, apresenta folhas bicolores ou variegadas, geralmente verde e branco ou verde e creme. As flores são pequenas, até 1 cm de diâmetro, brancas, funcionalmente unissexuais e surgem em pequenos cachos na zona de inserção das folhas. O fruto é uma drupa carnuda, esférica até 1 cm de diâmetro e com 4 a 5 sementes, muito atrativo pela sua cor vermelho-vivo.
O azevinho, está protegido por Decreto-Lei nº 423/89, de 4 de Dezembro, que proíbe a colheita dos seus ramos e o corte na meio Natural, o que levou a que fosse propagado e manipulado em viveiro para satisfazer a sua grande procura como planta ornamental.
É uma das espécies mais cultivada como ornamental em parques e jardins pela sua beleza e resistência à poluição. Possui uma madeira dura, difícil de trabalhar, contudo apreciada para trabalhos de marcenaria. Como planta medicinal, às folhas são atribuídas propriedades diuréticas e os frutos, que são tóxicos, são purgantes e provocam o vómito.