Centro e sul da Europa, oeste da Ásia (Turquia) e norte de África (Argélia).
Pinhais e arbustos de montanha, cumes e rochas, substratos siliciosos ou calcários.
A sabina-rasteira é um arbusto com cerca de 1 m de altura, geralmente prostrado, com folhas dimorfas, as juvenis aciculares e decurrentes na base e as adultas escamiformes e imbricadas, por vezes aciculares nos raminhos jovens. Produz numerosos ramos estendidos que mantêm as folhas durante todo o ano. Casca cinzenta-avermelhada que se desprende em placas. Tronco curto, por vezes tortuoso. Espécie dioica, cones masculinos surgem nas extremidades dos ramos, amarelos, globosos ou ovóides, formados por 10 a 15 escamas suborbiculares. Fruto é uma gálbula com 4 a 6 escamas carnudas e soldadas, globoso mas comprimido. Inicialmente verdes, tornando-se negro-azulado na maturação, cobertos por uma camada cerosa glauca.
É uma planta com um odor intenso ao toque, utilizada em parques e jardins como ornamental pelas suas folhagem peculiar (possuem dois tipos de folhas) e porte rasteiro, suportando bem as podas.
Planta tóxica devido ao óleo essencial que produz, essencialmente a partir dos seus frutos, que contém sabinol, utilizada na medicina popular como anti-reumático e em perfumaria. Pode causar irritação gastrointestinal violenta e terá sido, na Antiguidade, utilizado com abortivo com efeitos quase fatais.