BIODIVERSIDADE NA WEB / SERRALVES
Nome Científico
Prunus lusitanica L.
Nome comum
azereiro, acereiro, loureiro-de-portugal
Tipo de origem
Origem

Europa e África: sudoeste de França, Península Ibérica e Marrocos

Habitat

Ocorre naturalmente em matas húmidas e sombrias e margens de cursos de água, é espontânea em Portugal

Flor
Fruto
Folha
Porte
Tronco
Autor
L.

Descrição

O azereiro é um arbusto sempre-verde, até 10 m de altura. Quando cultivado pode atingir 20 m. Copa muito ramosa e densa e tronco com ritidoma liso, cinzento-escuro. As folhas são simples, de forma ovada a lanceolada tornando-se mais estreitas na extremidade, em disposição alterna ao longo dos ramos, ligeiramente coriáceas e pendentes. Margem crenada ou dentada, sem pelos, com pecíolo vermelho escuro. As flores são pequenas, hermafroditas, brancas, reunidas em cachos alongados e estreitos, pedunculados quase eretos. Flores pediceladas, patentes ou ereto-patentes, ligeiramente perfumadas. Os frutos são drupas pequenas, ovoides a subglobosas que se estreitam no ápice, verdes no início, passando por púrpuras até ficarem pretas na maturação.

Forma de Vida
Tipo de Reprodução
Perenidade
perenifólia
Ínicio de Floração
Maio
Fim de Floração
Julho
Inflorescência
Cor da Flor
branco
Tipo de Folha
Inserção de Folha
alterna
Margem da Folha
crenada
Limbo da Folha
Tipo de Fruto
Consistência do Fruto
Maturação do Fruto
Setembro
Observações

A maioria das espécies do género Prunus apresenta folha caduca, ao contrário do azereiro que tem folha persistente, sendo por isso muito apreciado como ornamental. O restritivo específico, lusitanica, deve-se ao facto de antigamente ter sido descrita com espécimes de exemplares de Portugal, onde cresce espontaneamente, sendo considerado uma espécie relíquia da floresta Laurissilva. Distingue-se de Prunus laurocerasus, pelas folhas, que neste último são geralmente maiores, com margem inteira ou ligeiramente serrada e pelas inflorescências, que normalmente não ultrapassam o comprimento das folhas.

Aplicações

É uma espécie autóctone da nossa floresta, sendo cultivada em parques e jardins, pelas suas flores atraentes e especialmente pela sua folhagem agradável. Além disso é uma espécie muito adaptável a variados climas, sendo capaz de tolerar ambientes sombrios, solos húmidos e atmosferas contaminadas. Pela resistência da sua madeira é apreciada no fabrico de bengalas.

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