Europa, África e Ásia: Região Mediterrânica.
Matagais e bosques de folhas persistentes e marcescentes, orlas e clareiras de carvalhais, fissuras das rochas.
O sanguinho-das-sebes é um arbusto ou pequena árvore perenifólio que pode atingir 5 m de altura, com numerosos ramos. As suas folhas são simples, alternas, de margens mais ou menos serrilhada, glabras, verde-escuras na página superior e verde mais claro na inferior, de forma muito variada, desde lanceolada a ovada ou elíptica. As flores estão agrupadas em cachos densos, com pedicelos curtos. Esta é uma espécie dioica, logo as flores femininas e masculinas estão em exemplares distintos. As flores masculinas são abertas em forma de estrela e as femininas eretas e desenvolvem-se na axila das folhas. As flores são pentâmeras e o fruto é uma drupa negra ou vermelha consoante o grau de maturação.
O restritivo específico, do latim, alaternus, semelhante a alternus, numa lusão às sua folhas alternas. São plantas muito resistentes à seca e de crescimento relativamente rápido. Naturalizada na Austrália e Nova Zelândia, é utilizada em campanhas de reflorestação. Em Portugal ocorre praticamente em todo o território, com predomínio no centro e sul.
As flores do sanguinho-das-sebes são usadas na confeção de preparados farmacêuticos para reduzir a tensão arterial. O ritidoma adstringente era utilizado em colutórios. A sua madeira pode utilizada no fabrico de pentes. Como ornamental é apreciada para formar sebes e topiária fortemente podada.