Endémica da Ilha Lord Howe (Oceânia)
Cresce em clima subtropical, em colónias extensas abaixo dos 875 metros de altitude.
O espique da palmeira-kentia pode atingir 20 metros de altura, sendo mais dilatado na base e possuindo anéis bem marcados, que são cicatrizes resultantes da queda das folhas. As folhas são pinadas, podem atingir cerca de 3 metros de comprimentos, com longos folíolos lineares e pendentes, verde-escuros na página superior e verde mais claro na página inferior.
As inflorescências são panículas com cerca de 1 metro de comprimento. As flores são brancas dispostas em tríades (2 masculinas e 1 feminina). Possuem numerosos estames. Os frutos são drupas, elipsoides, com cerca de 1,5 (4) cm de comprimento, inicialmente verdes a alaranjados e gradualmente adquirem a cor vermelho-escura quando maduros.
Embora endémica da Ilha de Lord Howe, a palmeira-kentia tornou-se cosmopolita, por ser muito tolerante a diversos climas, adaptando-se também a interiores com pouca luminosidade. A sua manutenção não requer grandes cuidados e o seu crescimento é bastante lento o que favorece a sua aptidão como planta de interiores. É resistente à salinidade das zonas litorais, mas deve ser protegida dos ventos fortes que podem danificar as suas folhas. Multiplica-se por sementes que devem ser colhidas de frutos totalmente maduros, o que pode levar 3 a 4 anos, e plantados imediatamente. A germinação é muito irregular e pode levar 2 meses a 3 anos a ocorrer. A quebra da dormência em água quente melhora as taxas de germinação.
A palmeira-kentia é muito utilizada como ornamental, valorizando projetos paisagísticos e de decoração. É uma das palmeiras mais utilizadas em interiores.