Sudoeste da China.
Prospera em solos ricos em matéria orgânica e ácidos (pH 4.5-6.5), com preferência por locais sombrios.
A Camellia reticulata é uma pequena árvore ou arbusto de folhagem persistente que pode atingir 15 m de altura. Apresenta uma casca de cor cinza-escuro e os seus ramos são robustos, rígidos e desprovidos de pêlos. As suas folhas são alternas, elípticas, delgadas e pontiagudas, de cor verde opaca, com as margens finamente e regularmente dentadas. Localizadas nas pontas dos ramos, surgem botões florais densamente sedosos e aveludados que dão origem às flores, que surgem solitárias, com 7 a 15 cm de comprimento. As flores são compostas por 5 a 7 pétalas, de cor rosada, de formato obovado ou em forma de espátula (espatulado). O fruto é uma cápsula carnuda. As sementes apresentam uma forma irregular, geralmente arredondadas, sem asas.
A Camellia brevigyna é uma sinonímia da Camellia reticulata, referindo-se à mesma espécie. Embora a C. reticulata seja uma planta resistente, é importante que seja cultivada em locais abrigados uma vez que as suas flores são suscetíveis a condições atmosféricas adversas, tais como geada, chuva intensa e vento e luz solar fortes.
É possível notar que existe uma grande diversidade de flores da C.reticulata, quer em tamanho, cor e forma. A explicação é muito simples e deve-se ao facto de esta espécie ter sido cruzada, ao longo do tempo, com várias outras espécies, dando origem a numerosos híbridos com flores espetaculares, de diferentes tamanhos, cores intensas e diversas.
A Camellia reticulata tem um importante valor ornamental, sendo o seu cultivo adequado para jardins urbanos, apresentando uma elevada resistência contra a poluição urbana.