Europa (Dinamarca, Polónia e Bielorrúsia), sudoeste da Ásia (Turquia ao Cáucaso) e norte de África (montanhas do Atlas).
Isolados nas orlas dos bosques ou formando pequenos bosquetes em zonas de carvalhais, castinçais, sobre solos frescos, sem preferência edáfica.
O ácer-campestre é uma árvore caducifólia que pode chegar aos 20 m de altura. As folhas são opostas, longamente pecioladas, algo coriáceas e de cor mais pálido na página inferior; quando novas possuem muitos pelos, medem geralmente de 3 a 8 cm, cordiformes na base e palmadas, com 5 lobos profundos e obtusos, os exteriores são, por vezes, muito reduzidos, podendo mesmo não existir. As flores estão dispostas em inflorescências pendentes, corimbosas; verdes, com cálice e corola bem desenvolvidos. São quase sempre unissexuais, mas também podem ser poligâmicas. O fruto (sâmara) é provido de 2 asas membranosas, que se estreitam um pouco na base e acabam por se afastar, formando um ângulo próximo de 180º.
Cultiva-se frequentemente como árvore de sombra e também para formar sebes, pois aguenta muito bem as podas. Muito semelhantes à zelha (Acer monpessulanum), sendo frequentemente confundido com este, no entanto as folhas da zelha são mais ásperas e mais pequenas, só com 3 lóbulos de tamanho semelhante, ovados e inteiros e asas do fruto em ângulo agudo ou paralelo.
A madeira desta espécie é dura, compacta e amarelada, muito apreciada em carpintaria para móveis. Outrora as suas folhas e brotos, eram utilizados como alimento para o gado.