Ásia: Sul do Japão, sul da Coreia e norte de Taiwan.
Falésias do litoral.
Arbusto ou pequena árvore sempre-verde, que pode chegar a ter 2 a 6 m de altura, com casca escura, muito ramificado. Folhas alternas, agrupadas na parte apical dos ramos (aparentemente em verticilos), obovadas, de 5 a 10 cm por 2,5 a 4 cm, inteiras, grossas e coriáceas, obtusas, glabras (sem pêlos), com a margem algo ondulada, pecíolo muito curto e nervura central destacada. Flores hermafroditas, brancas, ou amareladas no início e no fim da época de floração, aromáticas, dispostas em ramalhetes terminais, umbeliformes, com 5 sépalas pequenas, 5 pétalas compridas, abertas em estrela, algo carnudas, de ápice recurvado e 5 estames. Pedicelos com 1,5 cm de comprimento, pubescentes. O fruto é uma cápsula obovóide ou globosa, com mais de 1 cm de diâmetro, de paredes grossas e quase lenhosas, coberto por um fino tomento, que se abre por (2) 3 (5) valvas, com várias sementes impregnadas de uma substância pegajosa. Sementes reniformes, vermelhoâescuro.
O pitósporo-da-china é muitas vezes utilizado para formar sebes. É um dos arbustos mais cultivados na Península Ibérica, sendo muito comum em Serralves. As suas flores exalam um odor a florâdeâlaranjeira
O nome do género, Pittosporum, deriva do grego pítta: resina, e de sporá: procriação, em botânica semente ou esporo; alusivo à substância resinosa e viscosa com que geralmente estão impregnadas as sementes.
Como cultivar existe a “Variegatum”, que possui folhas matizadas de branco.
Naturalizado no sudoeste da Europa e Macaronésia (Açores) .
Espécie utilizada como ornamental em parques e jardins, não sendo conhecidas outras aplicações.