Ásia ocidental e sudeste da Europa, sendo natural do Líbano, Síria e Turquia.
Ocorre nas encostas montanhosas adjacentes à costa do Mediterrâneo, nordeste da Turquia, Síria e Líbano. Em solos bem drenados e geralmente calcários.
O cedro-do-Líbano é uma árvore de grande porte piramidal, atingindo por vezes os 40 m de altura. A casca é cinzento-escura, gretada. As ramificações primárias são horizontais. As folhas (acículas) são de seção subquadrangular, de 15 a 30 mm de comprimento, rígidas, de cor verde escuras, raras vezes azuladas. Os cones são eretos, em forma de barril, com 7 a 10 cm de comprimento, de vértice aplanado ou deprimido, de cor violácea, que passa a cinzenta quando maduros. Os frutos, são pinhas subcilíndricas, truncadas e umbilicadas no ápice; abrem na maturação, desprendendo-se as escamas frutíferas. As sementes são aladas.
É menos resistente ao frio, de crescimento mais lento que Cedrus atlantica e de maior longevidade, conhecendo-se exemplares com 900 anos. Outrora ocupava nos países de origem uma maior área, no entanto, foi muito utilizada desde os tempos dos Faraós para construção de palácios, templos, embarcações e até rolos para mover as grandes pedras para construção das pirâmides. Os romanos também utilizaram a madeira do cedro-do-Líbano na construção dos seus navios, o que provocou uma diminuição do seu povoamento, levando assim o Imperador Adriano, entre os anos 117 e 138 da nossa era, a publicar a primeira legislação sobre a protecção dos arvoredos, declarando reserva florestal a porção setentrional das montanhas do Líbano, para assegurar a tomada da madeira para os barcos do Império Romano. Deste modo mandou colocar pedras delimitando essa reserva, que actualmente ainda se mantém de pé, na posição original, mas presentemente em região desértica. Na Europa, assim como em Portugal, tem sido utilizada apenas como árvore ornamental, existindo no país inúmeros exemplares em parques e jardins, destacando-se entre eles os existentes no Jardim Botânico de Lisboa, no Jardim Botânico do Porto e no Jardim do Palácio de Cristal no Porto. Vegeta em condições ecológicas idênticas às das outras duas espécies de Cedrus, no entanto por ser de crescimento mais lento, tem menos interesse ornamental.
Multiplica-se por sementes e as cultivares por enxertos. É muito frequente a hibridação em viveiros entre Cedrus atlantica, Cedrus deodara, e Cedrus libani, resultando por isso muitas variedades de cultivo, pelo que se torna por vezes difícil a sua identificação. Do Cedrus libani são frequentes as cultivares: ‘Aurea, ´Prostrata´, ‘Stricta’ e ‘Glauca’. A espécie Cedrus libani é particularmente tolerante à poluição atmosférica.
É utilizada como árvore ornamental em parques e jardins urbanos. A sua madeira é considerada como a mais pesada, densa, forte, duradoura e aromática de todos os cedros. Foi uma espécie muito utilizada nos países de origem para a construção.