Europa, África e Ásia: nativa na região Mediterrânica até à China. Cultivada como ornamental em muitas partes do globo.
Margens ou no leito pedregoso de cursos de água (rios e ribeiros), barrancos e desfiladeiros rochosos.
Arbusto ou pequena árvore sempre-verde, de 3-4 m de altura, com folhas opostas ou verticiladas de 3-4, escassamente pecioladas; limbo linear-lanceolado ou estreitamente lanceolado, de até 30 por 3,5 cm, coriáceas, acuminadas, estreitamente acunheadas a base, de cor verde lustroso na página superior e com uma nervura média esbranquiçada, bem marcada, de onde saem numerosas nervuras secundárias. Inflorescências em corimbos terminais, com poucas ou muitas flores de cores variadas, às vezes duplas. Cálice com 5 lóbulos de lanceolados a ovado-lanceolados, acuminados, de 4-6 mm de comprimento, algo foliáceas; corola afunilada, glabra externamente, com o tubo de 8 a12 mm de comprimento e 5 lóbulos obovados a obovado-oblongos, de 2-2,5 cm de comprimento. Folículos em grupos de 2, eretos, de 8 a15 cm de comprimento, contendo sementes tomentosas, comprimidas, com um penacho de pêlos apicais.
Oleander, do italiano oleandro, parecido a Olea, de oliveira, pela semelhança das folhas. O loendro é uma planta comum como ornamental, sendo muito vistosa e decorativa.
Arbusto muito resistente a todas as classes de solos e a condições adversa. Suporta muito bem os cortes, sendo por isso utilizada para formar sebes. Toda a planta é tóxica, podendo provocar a morte de animais e até mesmo do homem se a ingerir em grandes quantidades. Antigamente era considerada eficaz contra a mordedura de animais venenosos. O seu princípio activo é a oleandrina, um heterósido cardiotónico responsável também pela sua toxicidade. As flores são aromáticas, pelo que são utilizadas em perfumaria.