Zona central da China.
Prefere zonas de alta humidade atmosférica e de altitude elevada (acima dos 1000 m), em especial, terras altas no centro, leste e sudoeste da China de onde é originária.
A metasequóia é uma conífera invulgar de folha caduca que pode atingir os 45 m de altura. Apresenta uma copa cónica. O tronco é verticalmente fissurado e é composto por uma casca de cor avermelhada. Os ramos são ascendentes, desprovidos de pelos.
As folhas, com 1.5 cm de comprimento, são opostas, estreitas (lineares), ligeiramente curvadas, arranjadas em espiral, num único plano, por torção na base, apresentando uma cor verde-brilhante, tornando-se de cor castanho avermelhado no outono.
As inflorescências masculinas (cones) são ovóides, muito numerosas e dispõem-se em cachos. As inflorescências femininas (cones), ligeiramente maiores que as inflorescências masculinas, são ovóides, solitárias, terminam num pedúnculo curto e são compostas por escamas sulcadas transversalmente elípticas. As sementes têm duas asas largas e apresentam uma cor castanho claro.
A metasequóia, originária da China, é uma árvore conhecida como um ‘fóssil vivo’. Tem uma história particularmente interessante, já que foi dada como extinta até meados do século XX. Após esse período, esta espécie captou a atenção dos botânicos, tendo sido encontradas algumas populações vivas em determinadas zonas da China central. A partir desse momento, foi realizado um esforço conjunto para preservar e evitar a extinção desta espécie. Atualmente, são inúmeros os exemplares que estão presentes em diversas partes do globo.
A metasequóia é uma árvore de rápido crescimento e resistente, tolerando uma ampla variedade de solos e humidades atmosféricas. No entanto, esta árvore necessita de adequada irrigação do solo, uma quantidade considerável de luz solar e elevada humidade atmosférica para crescer bem.
Esta árvore é utilizada para fins ornamentais, nomeadamente, em jardins e espaços públicos.