Grande parte da Europa, Ásia e Norte de África.
Locais frescos, húmidos, colonizando vulgarmente margens de cursos de água e bosques de folhosas.
É um arbusto ou pequena árvore caducifólio, de 2 a 5 m de altura, podendo atingir 10 m, bastante ramificado e espinhoso. A casca é castanha e fendida. As folhas são simples, alternas, com pecíolo bem desenvolvido e lâmina obovada, espatulada, fendida mais ou menos profundamente em 3 a 7 lóbulos desiguais e estreitando, em forma de cunha, na base; são algo coriáceas, glabras, verde-escura na página superior e lustrosas; as estípulas são inteiras, grandes e foliáceas, com a margem dentada. Inflorescência em corimbos, de flores com 5 pétalas obovadas livres, branco-rosáceas. O cálice possui 5 sépalas. O gineceu contém 1 estilete branco-esverdeado e o androceu numerosos estames com anteras rosadas. O fruto é um pirenário (pomo com um só caroço), globoso ou ovóide, vermelho-vivo, coroado por sépalas deflexas geralmente um pouco mais compridas que largas; com um só caroço, não comestível.
O pilriteiro, apesar de ser um arbusto silvestre, é muito frequente como planta ornamental, sendo muito decorativo quando em floração ou frutificação. Dão alimento e refúgio a numerosos animais pequenos (insetos, aves canoras, pequenos mamíferos), pelo que é necessário conservá-lo, não só no seu estado natural, mas também em jardins e parques. O nome do género provém do adjectivo grego Krataios: forte, robusto, alusivo à sua madeira que é duríssima, e muito resistente, de cor branca ou rosada, apreciada em tornearia e boa como combustível e para fabrico do carvão. O nome monogyna, provém do grego mono = um e gynos = pistilo. É uma planta melífera.
Com interesse ornamental. Em certos países os seus frutos são utilizados na preparação de bebidas alcoólicas. Os frutos são ainda utilizados pelas suas propriedades diuréticas e adstringentes, atualmente são-lhe atribuídos ação de hipotensores. A flor do pilriteiro é utilizada em infusão, como regulador do ritmo cardíaco e goza também de propriedades sedativas. O pilriteiro pode ser utilizado como porta-enxerto de pereiras. Utiliza-se para formar sebes espinhosas resistindo bem às podas. Recomendada para zonas urbanas poluídas e zonas litorais.