Arbusto ou pequena árvore que alcança no máximo 12 ou 15 m de altura, de casca fibrosa, com copa grande e colunar ou mais frequentemente ovóide ou amplamente piramidal. Os ramos são abertos, muito apertados, com os ramos de última ordem num só plano como o cedro-de-Oregón, mas dispostas em forma vertical e com igual cor em ambas as páginas. Eleva os ramos achatados, com 4 filas de folhas escamiformes, densamente imbricadas, que se opõe 2 a 2; as do centro são quase planas com uma glândula resinosa no dorso. A casca do tronco é castanha avermelhada, e as primeiras folhas que a planta produz são aciculares e não coladas ao talo. Os cones masculinos são subglobosos ou ovóides, com as escamas opostas, cada uma com 3-4 sacos de pólen. As pinhas são ovóides, de (1)1,3 a 2,5 cm de comprimento, com 6 a 8 escamas desiguais, um pouco grossas, carnudas e azuladas, providas no dorso de uma protuberância recurvada, corniforme; as escamas são mais ou menos planas, e as 4 inferiores possuem na sua axila 1 a3 sementes, ovoides, castanho escuras e sem asas.
Para Gaussen, e outros estudiosos das gimnospérmicas, esta espécie deve-se separar do género Thuja por possuir os ramos verticais e as sementes sem asas, visto nas espécies americanas de tuias, Thuja occidentalis e Thuja plicata, os ramos secundários são mais ou menos horizontais e as sementes claramente aladas.
A madeira é leve e fácil de trabalhar, muito resistente à putrefacção, mais compacta que as outras tuias; há quem lhe chame madeira da ‘árvore da vida’, sendo muitas vezes utilizada para fabricar caixões.