Ásia, norte e centro da China.
Margens de rios e bancos de areia, em bosques e matos modificados com solos aluviais.
Árvore que pode atingir 10 m de altura, com tronco tortuoso e grosso, por vezes inclinado; a casca apresenta numerosos sulcos longitudinais irregulares e muito largos; ramos principais robustos e raminhos jovens flexíveis e pendentes, que podem tocar no solo. As folhas são caducas, inserem-se alternadamente sobre os ramos simples, de forma linear-lanceoladas, agudas no ápice, de 8 a 16 cm de comprimento, com a margem denticulada; possuem um pecíolo curto e estípulas na base; são verde-claro e brilhantes na face superior e glaucas na inferior, tornando-se amarelas antes de cair (o que acontece no Outono). As flores são dióicas, as masculinas dispõem-se em amentilhos curvos, de 2 cm de comprimento, cada uma com 2 nectarídeos e 2 estames com os filamentos livres. As femininas em amentilhos pendentes. O fruto é uma cápsula pequena cónica, deiscente por 2 valvas, com numerosas sementes cobertas de pêlos para favorecer a dispersão.
Apesar do deu nome, o Salix babylonica não cresce espontaneamente na Babilónia (actual Iraque). Provavelmente estaria muito bem representado nos célebres jardins suspensos da Babilónia (uma das sete maravilhas do mundo antigo). A sua hibridação com outros chorões é bastante conhecida, originando por vezes híbridos tão completos que podem ser formados por várias espécies, tornando a sua identificação muito mais difícil.
Cultivada como ornamental em jardins, parques, à beira de lagos e cursos de água. A madeira é de qualidade regular, muito leve e pouco duradoura; pode ser utilizada para fabricar canoas, pasta de papel ou para construir móveis rústicos. Em medicina popular é utilizada como febrífugo; a casca contém salicina, um tónico e excitante, sendo também adstringente.