BIODIVERSIDADE NA WEB / SERRALVES

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Nome Científico
Salix babylonica L.
Nome comum
chorão, salgueiro-chorão
Tipo de origem
Origem

Ásia, norte e centro da China.

Habitat

Margens de rios e bancos de areia, em bosques e matos modificados com solos aluviais.

Flor
Folha
Porte
Tronco
Autor
L.

Descrição

Árvore que pode atingir 10 m de altura, com tronco tortuoso e grosso, por vezes inclinado; a casca apresenta numerosos sulcos longitudinais irregulares e muito largos; ramos principais robustos e raminhos jovens flexíveis e pendentes, que podem tocar no solo. As folhas são caducas, inserem-se alternadamente sobre os ramos simples, de forma linear-lanceoladas, agudas no ápice, de 8 a 16 cm de comprimento, com a margem denticulada; possuem um pecíolo curto e estípulas na base; são verde-claro e brilhantes na face superior e glaucas na inferior, tornando-se amarelas antes de cair (o que acontece no Outono). As flores são dióicas, as masculinas dispõem-se em amentilhos curvos, de 2 cm de comprimento, cada uma com 2 nectarídeos e 2 estames com os filamentos livres. As femininas em amentilhos pendentes. O fruto é uma cápsula pequena cónica, deiscente por 2 valvas, com numerosas sementes cobertas de pêlos para favorecer a dispersão

Forma de Vida
Tipo de Reprodução
Perenidade
caducifólia
Ínicio de Floração
Março
Fim de Floração
Maio
Inflorescência
Cor da Flor
verde
Tipo de Folha
Inserção de Folha
alterna
Margem da Folha
denticulada
Limbo da Folha
Tipo de Fruto
Consistência do Fruto
seco
Maturação do Fruto
Agosto
Observações

Apesar do deu nome, o Salix babylonica não cresce espontaneamente na Babilónia (actual Iraque). Provavelmente estaria muito bem representado nos célebres jardins suspensos da Babilónia (uma das sete maravilhas do mundo antigo). A sua hibridação com outros chorões é bastante conhecida, originando por vezes híbridos tão completos que podem ser formados por várias espécies, tornando a sua identificação muito mais difícil.

Aplicações

Cultivada como ornamental em jardins, parques, à beira de lagos e cursos de água. A madeira é de qualidade regular, muito leve e pouco duradoura; pode ser utilizada para fabricar canoas, pasta de papel ou para construir móveis rústicos. Em medicina popular é utilizada como febrífugo; a casca contém salicina, um tónico e excitante, sendo também adstringente.

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