A área de distribuição de Crataegus laevigata compreende a Europa central, principalmente norte da Península Ibérica, Sicília, Roménia até às Ilhas Britânicas e sul da Suécia.
Clareiras e orlas de florestas de carvalhos e faias.
O pilriteiro-rosa é um arbusto ou pequena árvore, que pode chegar aos 8 m de altura. Possui folhas simples, alternas, com pecíolo bem desenvolvido e lâmina obovada, espatulada, fendida mais ou menos profundamente em 3 a 7 lóbulos desiguais e estreitando, em forma de cunha, na base. A sua Inflorescência é em corimbos, de flores dobradas com várias pétalas rosadas, onduladas. O fruto é um pirenário, globoso ou ovóide, vermelho-vivo, coroado por sépalas deflexas geralmente um pouco mais compridas que largas; com uma só semente, não comestível.
O pilriteiro-rosa é também conhecido como “flor-de-maio”, importante nos ritos associados a algumas festas em França e Inglaterra.
O nome do género provém do adjectivo grego Krataios: forte, robusto, alusivo à sua madeira que é duríssima, e muito resistente, de cor branca ou rosada, apreciada em tornearia e boa como combustível e para fabrico do carvão.
São atribuídas ao pilriteiro-rosa propriedades antiespasmódicas, diuréticas e sedativas. É conhecido como “valeriana-do-coração”, tendo bons resultados no tratamento de problemas cardiovasculares. As flores do pilriteiro-rosa utilizadas em infusões regulam a pressão arterial e agem como um estimulante cardíaco (melhorando as contrações do músculo cardíaco). A espécie tem também propriedades diuréticas, sendo eficiente no tratamento da hidropisia e em problemas renais. As flores e frutos são adstringentes. Usados em decocção, são ainda úteis no tratamento de dores de garganta.