Grande parte Europa, noroeste de África e Ásia (Próximo Oriente).
Espécie autóctone em Portugal continental habita em locais húmidos na periferia de cursos de água ou em vales, muitas vezes no sob coberto de bosques sombrios, desde o nível do mar até serras de baixa altitude.
Arbusto ou pequena árvore caducifólia, geralmente com uma altura de 4 ou 5 m, Ramagem pouco densa, por vezes ligeiramente avermelhada. Tronco ereto, com casca cinzento-acastanhada. Folhas simples, pecioladas, dispostas alternadamente, com forma elítica ou obovadas, inteiras, frequentemente com 7-9 pares de nervuras laterais, quase paralelas. Pecíolos avermelhados, apresenta pequenas estípulas caducas, nas folhas jovens. Flores hermafroditas, constituídas por 5 pétalas e 5 sépalas (pentâmeras), solitárias ou em pequenos grupos, dispostas em cimeiras nas axilas das folhas, com cálice e corola muito pequenos, de cor verde ou amarelada. O fruto é uma drupa, com 6-10 mm de diâmetro, inicialmente verde, tornando-se negra na maturação, com 2-3 sementes obovadas.
Planta muito apreciada em parques e jardins principalmente por atrair vários insetos e passeriformes. A casca de Frangula alnus, depois de seca durante um ano, reduzida a pó e peneirada, apresenta propriedades laxantes, contudo é considerada algo tóxica, especialmente as folhas e os frutos. Estes podem ser utilizados em tinturaria. Outrora a sua madeira era aproveitada na produção de carvão para o fabrico de pólvora.