Europa (Grécia).
A espécie Prunus domestica é uma árvore de até 10 m de altura. As cultivares possuem os ramos subfastigiados e inermes, as plantas silvestres frequentemente são um tanto espinhosas, muitas vezes com rebentos na raiz. Os raminhos cinzento-acastanhados, possuem folhas pediceladas, oblongo-lanceoladas, densamente pubescentes a subglabras na página inferior. As flores possuem pétalas brancas. O fruto é uma drupa globosa a oblonga, purpúrea, vermelha, amarela ou verde, doce ou ácida, não adstringente; endocarpo um tanto rugoso.
A variedade Rainha Cláudia parece ter sido introduzida em França no Séc. XVI pelo botânico Pierre Belon. A esta variedade de ameixeira, a esposa do rei François I, grande apreciadora dos seus frutos, deu o seu próprio nome: “Reine Claude”. A sua origem é no entanto muito mais antiga remontando provavelmente à antiga Grécia. Muito cultivada em França desde então, a ameixeira Rainha Cláudia deu origem a numerosos híbridos e mutantes, constituindo uma grande diversidade de cultivares, que os agricultores foram propagando ao longo dos anos.
A “amêndoa” dos caroços da ameixeira, contém ácido cianídrico, que pode ser perigoso. A ameixa fresca contém 84% de água, entre 8 a 11% de glúcidos, 1,5% de ácidos orgânicos, uma quantidade notável de provitamina A, os minerais clássicos e um pigmento. A ameixa seca, tem uma percentagem de glúcidos de cerca de 60%, dos quais 44% são açúcares, tornando-se assim um alimento de elevado valor energético, tónico e depurativo e um laxante de fama milenar.