Ásia, mais concretamente Afeganistão e Nordeste dos Himalaias.
Surge nas regiões montanhosas dos Himalaias, entre os 1200 e os 3400 m, formando florestas associado a outras coníferas, em solos siliciosos profundos e com grande humidade.
Árvore de grande porte piramidal que pode, por vezes, atingir os 70 m de altura, com ramificações pendentes, irregularmente verticiladas. O tronco é direito, com cerca de 1 m ou mais de diâmetro, a casca é cinzento-escura, gretando em escamas irregulares. As folhas são aciculares e compridas (50 mm ou mais de comprimento), de cor verde-claro, dispostas em fascículos. Os cones masculinos são solitários, ovoides, eretos, com 7 a 12 cm de comprimento, com o ápice arredondado, erguidos no centro das rosetas de folhas. Os frutos são estróbilos (pinhas) ovoides, com 8 a 12 cm, que amadurecem entre o segundo e terceiro ano após a floração, desintegrando-se na maturação; As sementes são aladas.
É conhecido por cedro-do-Himalaia, por ser oriundo das montanhas do Himalaia. Foi introduzido na Europa no ano 1820, e é utilizado como espécie ornamental. Em Portugal encontra-se muito difundido em parques e jardins, tendo um bom desenvolvimento. É uma espécie de rápido crescimento, atingindo um porte normalmente superior às outras duas espécies de Cedrus (C. atlantica e C. libani). É mais sensível às geadas e à seca do que as outras duas espécies.
Multiplica-se por sementes e as cultivares por enxertos. É muito frequente a hibridação em viveiros entre Cedrus atlantica, Cedrus deodara e Cedrus libani, resultando por isso muitas cultivares pelo que se torna por vezes difícil a sua identificação. São frequentes as cultivares: ‘Argentea’, ‘Aurea’, ‘Compacta’, ‘Fastigiata’, ‘Pendula’ e ‘Glauca’.
Possuí uma excelente madeira, muito duradoura, com um agradável aroma, sendo utilizada em diversas construções e carpintaria.