BIODIVERSIDADE NA WEB / SERRALVES

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Nome Científico
Cordyline australis (G.Forst.) Endl.
Nome comum
fiteira, árvore-da-couve
Tipo de origem
Origem

Oceânia (endémica da Nova Zelândia).

Habitat

Surge numa vasta gama de habitats, desde orlas de florestas, margens de rios, pântanos e zonas abertas (clareiras).

Flor
Fruto
Folha
Porte
Tronco
Autor
(G.Forst.) Endl.

Descrição

A fiteira é uma planta lenhosa arborescente, sempre-verde, com 12 (20) m de altura, no seu local de origem, não ultrapassando os 4 ou 6 m de altura, quando cultivada. O tronco é ramificado apenas na parte superior (nos exemplares adultos), podendo ter até 1,5 m de diâmetro. As folhas são agrupadas em roseta na extremidade dos ramos, compridas e estreitas, de 30 a 100 x 3 a 6 cm, sésseis, paralelinérveas. As flores estão dispostas em grandes panículas terminais, ramosas, muito pequenas, brancas, aromáticas, rodeadas por 6 peças abertas em estrela; 6 estames e um ovário súpero, que acaba num estigma curtamente trilobado. O fruto, é uma baga branca, globosa, pequena, com cerca de 4 mm de diâmetro, com várias sementes negras.

Forma de Vida
Tipo de Reprodução
Perenidade
perenifólia
Ínicio de Floração
Junho
Fim de Floração
Julho
Inflorescência
Cor da Flor
branco
Tipo de Folha
Inserção de Folha
Margem da Folha
inteira
Limbo da Folha
Tipo de Fruto
Consistência do Fruto
Maturação do Fruto
Outubro
Observações

Cordyline australis é uma das poucas árvores da Nova Zelândia que pode recuperar-se na sequência do fogo. A espécie renova o seu tronco a partir de gemas existentes no rizoma e que estão protegidas sob o solo. Essa estratégia, é obviamente, vantajosa para a planta que regenera rapidamente, antes da restante flora que foi atingida pelo fogo. As sementes possuem um óleo combustível, que as mantem viáveis por vários anos e a seguir a um incendio germinam rapidamente aproveitando ao máximo a luz e as clareiras formadas pelas chamas.

O fruto de C. australis é uma fonte de alimento favorito para o pombo Nova Zelândia e outros pássaros nativos. As sementes de são ricas em ácido linoleico, um dos ácidos gordos essenciais.

Aplicações

Cultiva-se frequentemente como planta ornamental em jardins e parques. Das folhas obtém-se uma fibra têxtil de boa qualidade, produzindo-se também um xarope açucarado, rico em frutose.

Os maoris utilizavam o suco das folhas de C. australis para tratar lesões e feridas. A ponta das folhas era comida crua como tónica e purificadora do sangue. Os rebentos jovens eram comidos pelas mães que amamentavam e pelas crianças com cólicas. 

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