Ásia (do Irão à China, Japão e Taiwan)
Surge nas orlas e clareiras de florestas. É uma planta resistente que tolera uma variedade de condições do solo e de humidade.
A acácia-de-Constantinopla é uma árvore de copa aberta, algo pendente, que chega a alcançar 12 m de altura, com casca cinza. Folhas alternas, caducas, bipinuladas, divididas geralmente em 5 12 pares de pinas, cada uma com 20 30 pares de folíolos oblongos cerca de 6 mm de comprimento e ápice agudo, de um verde-intenso e com aspecto plumoso. As flores reúnem-se em racimos (cachos), na extremidade dos ramos, possuem numerosos estames plumosos, longos. De um branco-rosado, salientes, em forma de leque. O fruto é uma vagem, achatada, com a extremidade afunilada e comprimida entre cada semente.
Multiplica-se por sementes que, devido à sua cobertura impermeável, devem ser tratadas com água quente ou ácido sulfúrico antes de serem semeadas. Suporta muito bem o frio. Muito cultivada sobretudo nos países temperados, especialmente a cultivar Rosea, pelas suas flores rosa intenso, mais pequena e mais resistente ao frio. Quando está em plena floração é uma árvore muito vistosa.
As partes utilizadas para fins medicinais são as flores e a casca. A casca é amarga, adstringente, sedativa, diurética e analgésica, com efeitos estimulantes na circulação, útero e apetite. Externamente é usada em ferimentos, tumores e infecções pulmonares. As flores têm propriedades tranquilizantes e aliviam a indigestão. Internamente as flores e casca são usadas em infusões, para combater a insónia e irritabilidade. As flores são usadas ainda para estados de perda de memória e dificuldades respiratórias.