Áustria, sueste da Europa (Grécia e Itália) e sudoeste da Ásia (Turquia).
Bosques e em colinas rochosas de clima quente.
A silindra é um arbusto ou pequena árvore caducifólia de 1 a 4 m de altura, com os ramos compridos, de medula esbranquiçada, casca castanha. Folhas opostas, ovadas ou elípticas, de 4 a 9 cm, curtamente pecioladas, com a margem provida de pequenos dentes espaçados e com 3(5) nervuras na base. Flores brancas ou branco creme, de uns 2,5 a 3,5 cm de diâmetro, muito aromáticas, em curtos ramalhetes na terminação dos ramos laterais; ovário ínfero, coroado por 4 sépalas triangulares, 4 pétalas livres, grandes, de 12 a 18 mm, facilmente caducas, estames numerosos, 4 estiletes soldados em coluna. O fruto é uma cápsula, com 4 cavidades, que se abrem na parte superior através de 4 valvas, com numerosas e diminutas sementes.
Chama-se coronarius porque as pétalas das suas flores aromáticas caem facilmente, sendo utilizadas para decorar coroas.
Existem cerca de 60 espécies deste género, repartidas pelas zonas temperadas do Hemisfério Norte, muitas delas são cultivares. O nome do género, Philadelphus L., vem do nome grego philadelphos: um arbusto de flores aromáticas, talvez um jasmin, que se supõe ser dedicado a Ptolomero II, de sobrenome Philadelphos (308/9-246 a.c.), rei do Egipto, famoso mecenas das artes e das ciências, que terá feito alguns trabalhos de história natural (deriva de philadelphos: o que ama o ser humano, fraterno).
Os seus ramos, depois de eliminarem a medula, são utilizados para fazer flautas. É uma planta que causa por vezes alguns problemas respiratórios, mas raramente.