É uma árvore de folha caduca, que pode chegar a medir 4 a 8m, com tronco espesso, em forma de uma garrafa, provido de espinhos cónicos, muito atrativos. As folhas são alternas, compostas, palmadas, com pecíolo comprido, com 6-7 folíolos compridos, lustrosos, pontiagudos, de margem geralmente serrada. As flores são grandes e muito vistosas, que nascem na axila das folhas, com cálice tubular e campanulado, com 5 lóbulos irregulares, sedosos na parte interna. A corola em forma de campânula aberta, com 5 pétalas livres, obtusas, que se curvam para trás. As pétalas variam do rosa pálido ao rosa ao roxo ou cor de vinho, com a parte inferior geralmente amarelada e com estrias. Os estames são soldados em coluna dupla que eleva 5 anteras férteis. O fruto é uma cápsula de aproximadamente 20 x 5 cm, lenhosa, que se abre por 3 valvas e contém numerosas sementes envolvidas por fibras algo sedosas.

Na Argentina, Ceiba speciosa é uma árvore simbólica e representativa, motivo pelo qual um clube Argentino terá oferecido dois exemplares a Madrid como uma homenagem da cidade de Buenos Aires.

C. speciosa floresce entre fevereiro e maio (na região nativa - hemisfério sul), mas também pode florescer em outras épocas do ano. O néctar das suas flores é conhecido por atrair insetos, como a borboleta monarca, que realizam a polinização.

Esta espécie não é a verdadeira sumaúma, embora pertencendo ao mesmo género. A verdadeira sumaúma (Ceiba pentandra) é nativa do México, América Central, Caraíbas e norte da América do Sul, fornece fibras de melhor qualidade e mais utilizadas no enchimento de colchões, almofadas e coletes salva-vidas, etc.