BIODIVERSIDADE NA WEB / SERRALVES

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Nome Científico
Acer platanoides L.
Nome comum
ácer-da-noruega, bordo-da-noruega
Tipo de origem
Origem

Grande parte da Europa (exceto oeste), Cáucaso e oeste da Ásia (Afeganistão e Irão).

Habitat

Bosques de folhas caducas, em qualquer tipo de solos, mesmo os mais pobres.

Flor
Fruto
Folha
Porte
Tronco
Autor
L.

Descrição

O bordo-da-Noruega é uma árvore caducifólia, monoica, de 10 a 30 m de altura, com copa oval, arredondada e difusa. O tronco é bastante curto, com casca lisa ou com estrias pouco salientes. As folhas são palmadas, com limbo de (5) 10 a 18 cm, menos profundamente lobado que Acer pseudoplatanus, com 5 a 7 lóbulos, marginalmente com dentes escassos e muito pontiagudos (acuminados). As folhas são verde vivo e lustrosas em ambas as faces, tornando-se douradas ou purpuras no outono; o pecíolo é largo e avermelhado. As flores são reunidas em corimbo eretos, intensamente amarelo-esverdeado, aparecem antes das folhas. Cada par de frutos (dissâmaras) amarelos tem asas formando um ângulo obtuso entre si.

Forma de Vida
Tipo de Reprodução
Perenidade
caducifólia
Ínicio de Floração
Abril
Fim de Floração
Maio
Inflorescência
Cor da Flor
amarelo
Tipo de Folha
Inserção de Folha
oposta
Margem da Folha
serrada
Limbo da Folha
Tipo de Fruto
Consistência do Fruto
seco
Maturação do Fruto
Setembro
Observações

Esta espécie, embora sendo exótica, aparece em Portugal principalmente no Minho, nas margens dos cursos de água, pois resiste melhor do que qualquer outro Acer às condições de encharcamento temporário. Por este facto e também por produzir uma madeira de boa qualidade, com inúmeras aplicações, poderá interessar a sua cultura.

Aplicações

Cultiva-se como planta ornamental em parques e jardins. A sua madeira de cor branco amarelada ou avermelhada, é muito dura, sendo apreciada em carpintaria. É bastante raro na Península, encontrando-se unicamente nos Pirinéus, montanhas próximas da Catalunha, País Basco e Astúrias, onde cresce em bosques caducifólios frescos. As folhas jovens e tenras podem-se consumir cruas ou cozidas, e as sementes também são comestíveis, mas muito amargas. A seiva da árvore é açucarada, contém sacarose e sais minerais.

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