Ásia (Japão e sul da China).
Locais rochosos e expostos ao sol, por vezes em locais íngremes (clima subtropical)
A cica é uma planta de porte elegante, de crescimento muito lento e com aspecto de pequena palmeira, que não ultrapassa os 1 a 2 m de altura. O tronco é grosso, colunar, revestido pelos vestígios das folhas que vão caindo. Possui folhas compostas (pinuladas) com menos de um metro de comprimento, dispostas em coroa no tronco; os folíolos são numerosos, rígidos e agudos, com as margens revolutas e sem nervuras, com cerca de 8 a 10 cm de comprimento, verde-amarelados brilhante. As flores são nuas, em plantas distintas (dioica); cones masculinos erectos com 50 a 60 cm de comprimento e nas femininas as folhas férteis com apêndice estéril palmado e com a margem dentada, envolvendo as sementes são do tamanho de uma noz, com cobertura delgada e conteúdo carnudo.
As cicas são plantas lenhosas muito parecidas com as palmeiras, com as quais são confundidas frequentemente. Os exemplares mais antigos podem ser encontrados no Japão junto a templos e santuários. Alguns desses podem atingir 5 m de atura e vários troncos. Existem várias cultivares (cerca de 50) que se diferenciam pela tonalidade das suas folhas e porte.
Cycas revoluta é considerada um “fóssil vivo”, porque as suas características mantêm-se praticamente inalteradas desde a sua origem no início da era Mesozoica (200 milhões de anos).
É a mais resistente das cicas às geadas, cultivando-se com bastante frequência em parques e jardins, apesar das suas folhas afiadas e tronco áspero. Da medula do caule extrai-se uma substância denominado no seu local de origem por ‘sagú do Japão’, sendo utilizado na culinária como uma espécie de amido para fazer bolos.