BIODIVERSIDADE NA WEB / SERRALVES

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Nome Científico
Cycas revoluta Thunberg
Nome comum
cica, sagu-de-jardim, falsa-palmeira
Tipo de origem
Origem

Ásia (Japão e sul da China).

Habitat

Locais rochosos e expostos ao sol, por vezes em locais íngremes (clima subtropical)

Flor
Folha
Porte
Tronco
Autor
Thunberg

Descrição

A cica é uma planta de porte elegante, de crescimento muito lento e com aspecto de pequena palmeira, que não ultrapassa os 1 a 2 m de altura. O tronco é grosso, colunar, revestido pelos vestígios das folhas que vão caindo. Possui folhas compostas (pinuladas) com menos de um metro de comprimento, dispostas em coroa no tronco; os folíolos são numerosos, rígidos e agudos, com as margens revolutas e sem nervuras, com cerca de 8 a 10 cm de comprimento, verde-amarelados brilhante. As flores são nuas, em plantas distintas (dioica); cones masculinos erectos com 50 a 60 cm de comprimento e nas femininas as folhas férteis com apêndice estéril palmado e com a margem dentada, envolvendo as sementes são do tamanho de uma noz, com cobertura delgada e conteúdo carnudo.

Forma de Vida
Tipo de Reprodução
Perenidade
perenifólia
Ínicio de Floração
Março
Fim de Floração
Maio
Inflorescência
Cor da Flor
amarelo
Tipo de Folha
composta
Inserção de Folha
Margem da Folha
inteira
Limbo da Folha
Consistência do Fruto
seco
Observações

As cicas são plantas lenhosas muito parecidas com as palmeiras, com as quais são confundidas frequentemente. Os exemplares mais antigos podem ser encontrados no Japão junto a templos e santuários. Alguns desses podem atingir 5 m de atura e vários troncos. Existem várias cultivares (cerca de 50) que se diferenciam pela tonalidade das suas folhas e porte.

Cycas revoluta é considerada um “fóssil vivo”, porque as suas características mantêm-se praticamente inalteradas desde a sua origem no início da era Mesozoica (200 milhões de anos). 

Aplicações

É a mais resistente das cicas às geadas, cultivando-se com bastante frequência em parques e jardins, apesar das suas folhas afiadas e tronco áspero. Da medula do caule extrai-se uma substância denominado no seu local de origem por ‘sagú do Japão’, sendo utilizado na culinária como uma espécie de amido para fazer bolos.

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