BIODIVERSIDADE NA WEB / SERRALVES

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Nome Científico
Betula papyrifera Marshall
Nome comum
bétula-do-papel,vidoeiro-de-papel, canoa-de-vidoeiro, vidoeiro-branco, bétula-de-casca-de-papel-fino
Tipo de origem
Origem

América do Norte, mais concretamente norte dos EUA (incluindo o Alasca) e Canadá.

Habitat

Floresta tropical de folha caduca, húmidas e floresta boreal, por vezes em bosques pantanosos.

Flor
Fruto
Folha
Porte
Tronco
Autor
Marshall

Descrição

Árvore até 25 m de altura, monoica. Tronco direito, isolado, menos vezes dois ou mais. Casca dos exemplares jovens em tons avermelhados, escura e lisa, tornando-se com a maturidade, cinzenta ou branco pálido, destacando-se me camadas. Folhas ovadas, 11 x 8 cm, com 9 ou menos pares de nervuras laterais, base arredondada, cuneiformes ou truncadas e margem irregular e duplamente serradas, com o ápice agudo, acuminado. Infrutescência pendente, cilíndrica com 2,5 a 5 cm de comprimento. Inflorescência masculinas em forma de amentilhos, pendentes, visíveis durante todo o Inverno, amarelo-alaranjados. Flores femininas em amentilhos solitárias, pedunculados, curtos, com estigmas vermelhos, caducos na maturação. Infrutescência pendente, cilíndrica com 2,5 a 5 cm de comprimento com sâmaras providas de asas tão compridas ou um pouco mais que o corpo, estendendo-se ligeiramente na parte apical.

Forma de Vida
Tipo de Reprodução
Perenidade
caducifólia
Ínicio de Floração
Maio
Fim de Floração
Julho
Inflorescência
Cor da Flor
laranja
Tipo de Folha
Inserção de Folha
alterna
Margem da Folha
duplamente serrada
Limbo da Folha
Tipo de Fruto
Consistência do Fruto
seco
Maturação do Fruto
Agosto
Observações

O género Betula compreende cerca de 40 espécies. São consideradas das espécies americanas mais setentrionais. A sua disseminação é ajudada pela enorme produção de sementes leves que o vento transporta. O nome científico do género Betula, é considerado por alguns autores, originário do nome celta, ‘Betu’, mas segundo outros, pode proceder do verbo ‘batuo’, que significa castigar, pois crê-se que os seus ramos eram usados pelos magistrados e mestres para açoitar os delinquentes e pessoas rebeldes. Em outros tempos, nas escolas, também teria sido usado para tal fim. Por isso alguns autores chamaram erroneamente à bétula “árvore-da-sabedoria”. A casca interna da bétula, fina e quase transparente, é utilizada no fabrico do pergaminho, que antigamente servia para escrever e tinha em latim o nome de librum. Este facto só era possível devido à suberina, um composto que a torna impermeável. Da bétula provém assim, a palavra livro e seus derivados.

Aplicações

A espécie Betula papyrifera é conhecida no seu local de origem como bétula-de-casca-de-papel-fino. A casca possui alto teor de óleo o que lhe permite ser impermeável à água e por conseguinte utilizada para vários fins, nomeadamente para construção e vestuário. A madeira é relativamente macia, esbranquiçada é muito apreciada, nomeadamente para pasta de papel.

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